A robótica colaborativa industrial chegou para as pequenas indústrias
Tecnologias mais flexíveis, eficazes e baratas estão acelerando o processo de crescimento das instalações produtivas em direção à robótica colaborativa industrial. A necessidade da melhor gestão de energia. Além da necessidade de superar desafios da produtividade e controle de custos estão entre os principais desafios a serem enfrentados pelas empresas.
A nova onda de robôs colaborativos será guiada, em parte, pelas mesmas coisas que trouxeram a automação e robótica para o ambiente de trabalho:
- poupar o ser humano de trabalhos perigosos, pesados e com sujeira;
- aumentar a qualidade eliminando erros e reduzindo a variabilidade;
- cortes em custos de manufatura ao substituir pessoal, com máquinas de menor custo (a longo prazo).
Atualmente, porém, os sistemas de automação industrial mais avançados têm funcionalidades adicionais. Habilitando seu uso em ambientes ainda não adequados à automação e permitindo a obtenção de fontes de valor em manufatura totalmente novos.
Preços de robôs diminuindo
Em face ao crescimento da produção de robôs, seu custo tem verificado uma boa queda. Nos últimos 30 anos, a média do preço de robôs tem caído pela metade em termos reais, e até mais, se considerarmos a mão de obra.
Além disso, a demanda por tecnologias de automação industrial em economias emergentes têm encorajado a produção de robôs para instalação em regiões de menores custos, outro motivador para queda nos preços.
+ Leia mais: Por Que sua Fábrica Precisa de um Robô Colaborativo?
Facilidade de integração
Avanços em poder computacional, técnicas para desenvolvimento de software e tecnologias de rede tem deixado a instalação, montagem, e manutenção de robôs mais rápida e barata que antes.
Por exemplo, Antes os sensores e atuadores precisavam ser conectados individualmente aos controladores do robô, com cabeamento dedicado através de terminais, conectores e caixas de junção. Agora eles utilizam tecnologias plug-and-play, em que os componentes são conectados utilizando sistemas simples de cabeamento.
Estes sensores e atuadores também podem se auto monitorar e reportar seu estado atual para o sistema de controle. Isto auxilia o processo de controle e coleta de dados para manutenção. Permitindo melhorias contínuas e soluções mais eficazes de problemas.
Novas funcionalidades
Os robôs colaborativos também estão ficando mais inteligentes. Antes os robôs seguiam uma trilha cegamente, mas gerações posteriores começaram a utilizar lasers e sistemas de visão para orientar-se e detectar partes, materiais e pessoas ao redor.
Com as últimas gerações da robótica colaborativa. Os robôs utilizados em automação industrial tornaram-se capazes de integrar informação de diversos sensores e adaptar seus movimentos em tempo real. Isto os permite, por exemplo. Serem guiados manualmente para imitar uma habilidade de um operador realizando tarefas como esmerilhar, polir, soldar ou pintar.
Produção de baixo volume
A flexibilidade, inerente de um equipamento que pode ser rapidamente e facilmente programado, pode reduzir muito o número de vezes que um robô necessita repetir uma dada tarefa, para justificar o custo de comprá-lo e utilizá-lo.
Isto vai diminuir o limite mínimo do volume de produção. E fará da robótica colaborativa industrial uma opção mais economicamente viável para tarefas de nicho. Onde volumes anuais são medidos na escala de dezenas ou centenas. Em contraste com escalas de milhares ou centena de milhares. Além disso, criará um caminho mais viável para empresas que trabalham com lotes de baixa escala e elevada variedade de produtos.
A economia de custo oferecida por este tipo de automação industrial em baixo volume beneficiará diversos tipos de organizações: empresas pequenas poderão ter. Pela primeira vez, acesso à robótica colaborativa como tecnologia de automação industrial. E empresas grandes poderão ampliar a variedade de produtos oferecidos.
Tarefas altamente variáveis
Os avanços em inteligência artificial e tecnologia de sensores permitem que os robôs possam lidar com uma diversidade de tarefas muito maior. Estas mesmas funcionalidades irão guiar grandes melhorias em qualidade em todos os setores.
Os robôs colaborativos serão capazes de compensar potenciais erros de qualidade no decorrer da produção. Exemplos que podem ser citados incluem:
- alterar a força utilizada na montagem de duas partes baseando-se na diferença de tamanho entre elas;
- selecionar e combinar componentes de diferentes tamanhos para alcançar as dimensões finais desejadas.
Dados gerados por robôs – e o avanço nas técnicas de análise para utilizá-los melhor –também podem ser úteis para entender os fatores chave que guiam a qualidade.
Se, durante a montagem, um torque mais alto que o normal for associado a falhas prematuras em produtos. Os processos de manufatura podem ser adaptados para detectar e consertar este tipo de erro durante o processo produtivo.
Trabalhando em cooperação com pessoas
Com a robótica colaborativa industrial as fábricas têm maior liberdade para decidir quais tarefas automatizar com os robôs de seu acervo, e quais conduzir manualmente.
Sistemas avançados de segurança permitem que os robôs colaborativos trabalhem em proximidade a um ser humano. Se os sensores indicarem risco de colisão com um operador, o robô irá automaticamente reduzir a velocidade ou irá alterar a sua rota.
Esta tecnologia permite o uso de robôs para atividades específicas e automáticas, em substituição de tarefas anteriormente manuais. E a remoção de grades e travas de segurança significam redução de custo – um bom estímulo para empresas menores.
A habilidade de se colocar robôs menores e pessoas lado a lado. E alocar tarefas entre ambos, também tem impacto positivo na produtividade. Assim é possível ajustar as linhas de produção de acordo com as flutuações da demanda.
+ Leia Mais: Implementar automação robótica colaborativa vai ajudar minha empresa?
Fazendo as decisões certas de automação
Uma estratégia de automação industrial bem sucedida requer boas decisões em múltiplos níveis.
Empresas devem escolher quais atividades serão automatizadas, qual o nível de automação utilizar (desde simples controladores programáveis por lógica. Até robôs altamente sofisticados guiados por sensores e algoritmos adaptativos), e quais tecnologias adotar. Sistemas de automação mais baratos, inteligentes e adaptáveis já estão transformando a manufatura de diversas maneiras.
Enquanto a tecnologia tende a se tornar mais simples para implementação, as decisões de negócio seguem no outro sentido.
Para usufruir ao máximo das oportunidades apresentadas por estes sistemas de robótica colaborativa industrial. As empresas devem tomar uma abordagem holística e sistemática. Alinhando a estratégia de automação estreitamente com as atuais e futuras necessidades da empresa.
Fersiltec: Robótica colaborativa em automação industrial
Com ampla experiência em automação industrial, manutenção e engenharia de segurança. A Fersiltec lançou no mercado brasileiro o Aubo i5, um novo robô colaborativo que representa com excelência a indústria 4.0.
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